Aumento dos Casos de Sarampo
Publicado: 06/08/2019
Publicado: 06/08/2019
O Sarampo é uma doença viral que causa sintomas como febre, mal estar e erupções na pele, podendo ser muito grave, especialmente em crianças menores de 2 anos de idade.
Este vírus existe em todo o mundo, e circula mais entre final do inverno e o início da primavera. Em países com pouca cobertura de vacina, as epidemias de Sarampo costumam ocorrer a cada dois ou três anos.
Naqueles que conseguem manter altos níveis de cobertura vacinal, o número de casos tem caído muito, e ocorrem apenas pequenos surtos a cada cinco/sete anos.
O último caso de Sarampo com vírus autóctone (vírus que não veio de outro pais e não era da vacina) havia sido em 2000.
Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de área livre de sarampo. Nesse período, casos isolados e surtos de vírus importados (pessoas que pegaram a doença em outros países) ocorreram eventualmente.
Em fevereiro de 2018, a doença voltou ao pais através do contato de brasileiros não vacinados com pessoas infectadas na Venezuela.
Fonte: GT-Exantemáticas/SVS/MS, Informe n°44, até 22 de julho de 2019.
Até 31/07/2019, foram confirmados no estado de São Paulo 632 casos de sarampo.
Fonte: SinanNet, Instituto Adolfo Lutz/SP, dados em 31 de julho de 2019
A principal forma de evitar a infecção é pela vacina.
Aumento de casos ocorrem devido à baixa cobertura vacinal da população.
Em 2017, dados preliminares indicavam uma cobertura no Brasil de 85,21% na primeira dose (tríplice viral) e de 69,95% na segunda dose (tetra viral).
Para acabar com o aumento de casos, é necessário uma vacinação de pelo menos 95% da população.
A vacina contra o Sarampo é de vírus vivo atenuado (enfraquecido) e é conjugada, ou seja, existem outros vírus na mesma vacina:
Crianças entre 12 meses e 6 anos de idade
A dose de SCR-Varicela deve ser administrada após uma dose anterior da SRC.
A vacina tetra viral pode ser aplicada até aos menores de seis anos de idade.
Caso apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, completar o esquema já iniciado.
Crianças de 7 anos a adultos até 29 anos
Mais de 30 anos
Todos os profissionais de saúde devem ter 2 doses da vacina SCR, com intervalo de 30 dias entre as doses.
Vacinação de suscetíveis em até 72 horas após notificação do caso, para interromper cadeia de transmissão.
A busca exaustiva de suscetíveis deve abranger os locais frequentados pelo caso confirmado nos últimos sete a 21 dias, incluindo todo o quarteirão, área residencial ou bairro, se necessário.
Busca de faltosos, bolsões de não vacinados e vacinação oportuna de rotina.
Vacinação em massa de determinada população.
Rotina de busca de não vacinados ou com esquema incompleto.
Busca de não vacinados entre seis meses a 49 anos para completar o esquema.
Monitoramento das coberturas ajuda a avaliar o índice de vacinação da população e a determinar estratégias que podem ser realizadas.
A imunoglobulina deve ser administrada em pessoa suscetível, que possua contraindicação à vacina, sem histórico vacinal e que tenha sido exposta à infecção há menos de 6 dias.
Pacientes que fizeram uso da imunoglobulina e que possuem indicação de se vacinar contra vírus vivo atenuado, devem aguardar 6 meses.
Em SP, devido ao elevado número de casos, todas as crianças entre 6 meses e 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas.
Essa vacina não será válida para a rotina, devendo ser agendada uma nova dose aos 12 meses de idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.
Fonte:
Dra, qual exame devo fazer pra saber se já tive catapora?
Pode me dizer o nome completo do exame por favor?
Obrigado.
Sorologia para varicela, no caso IgG.
IgM é visto geralmente em contato mais recente e o IgG é visto já depois de um tempo.
bom dia! Poderia me tirar uma dúvida? Se eu já tomei a vacina de sarampo em 1992 e em 2007 meu bebê de apenas dois meses que mama apenas no peito está protegido?
Obrigada.
passa-se anticorpos pelo leite materno, mas o mais seguro é garantir que todos aqueles que convivem com o bebê estejam também vacinados.