
Neurossífilis – Saiba Mais sobre a Sífilis no Sistema Nervoso Central
Publicado: 16/05/2023
Publicado: 16/05/2023
Neurossífilis – A sífilis é uma condição muito conhecida por afetar principalmente a região íntima de uma pessoa. No entanto, quando não tratada corretamente esse tipo de doença pode acabar atingindo qualquer órgão de nosso corpo, como os olhos e até mesmo o sistema nervoso central podendo levar a graves consequências e sequelas.
A chamada neurossífilis é uma complicação pouco conhecida dos quadros de sífilis onde a bactéria responsável pela infecção atinge o cérebro, as meninges e a medula espinhal. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre a neurossífilis.
A neurossífilis nada mais é do que uma complicação causada pela Sífilis, uma doença sexualmente transmissível ocasionada pela bactéria Treponema Pallidum.
Geralmente encontrada em pacientes que convivem com quadros de sífilis há muito tempo, a neurossífilis pode desencadear alguns sintomas e sinais de leves a graves que não necessariamente estão diretamente associados a esse tipo de infecção.
Por afetar áreas como o cérebro, as meninges e a medula espinhal, a maioria dos sintomas de uma neurossífilis está associada a falhas do sistema nervoso central. Os principais sinais que um paciente infectado pode perceber são:
Por ter sintomas parecidos com outras condições e doenças neurológicas, a neurossífilis é considerada como uma doença de difícil diagnóstico. No entanto, existem alguns exames específicos que podem ajudar na hora de identificar esse tipo de infecção.
A análise de líquor por exemplo é uma os meios de descobrir algum tipo de alteração sugestiva de neurossífilis. Esse exame é realizado a partir da punção lombar onde o líquor cefalorraquidiano, também conhecido como LCR é retirado da coluna vertebral do paciente.
Além disso, alguns exames como as tomografias computadorizadas, ressonâncias magnéticas e angiografias cerebrais podem ajudar na identificação e avaliação de possíveis alterações cerebrais.
Já os exames sorológicos de sangue como o FTA-ABS e o VDRL ajudam o médico responsável pelo caso a identificar anticorpos que são frequentemente relacionados a quadros de sífilis.
Após a confirmação do quadro com a ajuda dos exames citados acima, seu médico passará as medidas necessárias para o tratamento da condição. É comum que o processo terapêutico seja realizado em ambiente hospitalar, onde o paciente precisará tomar injeções intravenosas diárias contendo doses de antibióticos por no mínimo 10 dias.
Passado esse período, com o esquema de medicação concluído, haverá uma avaliação realizada por meio da coleta de sangue ao terceiro e sexto mês, após a alta hospitalar, bem como a cada 1 vez ao ano durante o período de três anos para confirmar a cura da infecção.
Por ser uma infecção que causa graves consequências para a saúde do paciente em modo geral, a neurosífilis deve ser prevenida por meio do tratamento correto dos quadros de sífilis. Por outro lado, a prevenção da sífilis também é uma forma de se proteger da neurossífilis, com isso, o uso de preservativos em toda e qualquer relação sexual é indispensável.
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