
Pediculose: Recomendações para Evitar e Tratar
Publicado: 06/06/2023
Publicado: 06/06/2023
A pediculose é uma condição muito conhecida, principalmente em quem convive com crianças. Isso porque a doença é causada por parasitas conhecidos popularmente como piolho.
Existem diversos tipos de pediculose, cada um deles em diferentes partes corporais. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre as recomendações para evitar e tratar a pediculose.
A pediculose nada mais é do que a infestação de pequenos insetos, sem asas e que se alimentam de sangue conhecidos popularmente como piolhos em certas partes do corpo que possuem um grande aglomerado de pelos e cabelos.
A fêmea põe seus ovos, chamados de lêndeas, na base do cabelo perto do couro cabeludo. Os novos piolhos nascem de 7 a 10 dias depois
O piolho adulto não pode sobreviver por mais de 2 dias fora do corpo humano. Já um filhote pode permanecer vivo por até 10 dias fora do corpo (por exemplo, em roupas, escovas de cabelo ou tapetes)
Dependendo do local do corpo afetado, a pediculose pode ser causada por diferentes espécies de piolho.
Essa condição é transmitida a partir do Pediculus humanus capitis, parasita que se aloja nos cabelos e suga o sangue do hospedeiro por meio do couro cabeludo e da pele ao seu redor.
Esse parasita também pode se deslocar até os cílios da pessoa infestada
Além da fêmea viver aproximadamente 30 dias, ela também pode colocar ovos que darão origem a novos piolhos, infestando cada vez mais fios de cabelo e causando cada vez mais sintomas como a coceira e surgimento de ínguas e até mesmo feridas.
Transmitido por meio do Pthirus púbis, também conhecido como chato, a pediculose pubiana ocorre nas regiões íntimas de uma pessoa e é transmitido principalmente através de relações sexuais.
O parasita se adere firme aos pelos a fim facilitar a sucção de sangue na região. Assim como o piolho presente na cabeça, o chato também é capaz de deixar ovos colados ao longo dos pelos.
Em pessoas com excesso de pelo, esse parasita pode se deslocar pela pele a infestar outras áreas corporais como axilas, cílios, barba, tronco, entre outras áreas “peludas”.
Causada pelo parasita tipo Pediculus humanus humanus, a pediculose corporal se assemelha àquela que ocorre na cabeça. Nela, o parasita se instala nas roupas dos hospedeiros e se alimenta por meio de picadas na pele.
Geralmente, o paciente nota o surgimento de pequenos caroços, pontos hemorrágicos, e coceira, mais comumente na cintura, e dobra das axilas, onde ficam as dobras de roupas. Além disso, os Pediculus sp. são vetores da bactéria Rickettsia prowazekii, transmitida pelas fezes do piolho, que podem entrar na corrente sanguínea através das feridas causadas pela coceira e causar Tifo. Essa grave infecção causa sintomas como febre, dor de cabeça e exaustão extremas, além de feridas na pele.
Os piolhos também podem ser transmissores de outras doenças como febre das trincheiras, e febre recorrente.
Os piolhos podem ocorrer em qualquer pessoa e a infestação não está relacionada à higiene pessoal ou limpeza do meio ambiente.
As infestações por piolhos são vistas com mais frequência em situações em que há contato pessoal próximo, como escolas, casas, parques infantis, esportes e acampamentos.
Ao contrário do que muita gente pensa, os piolhos não podem voar, saltar ou pular, eles precisam então ser transmitidos por:
Os piolhos que infectam os humanos se alimentam apenas de sangue humano e portanto, animais de estimação não são capazes de transmiti-lo.
Os sintomas que uma pessoa infectada pode se queixar são:
Piolhos são realmente parasitas bem pequenos, se formos considerar ainda os seus ovos e os filhotes, pode ser difícil de identificar, especialmente se a quantidade de animal presente não for tão grande.
A confirmação do diagnóstico se dá pela visualização do parasita ou de seus ovos.
A lâmpada de Wood pode ser usada para o diagnóstico, na qual o médico joga uma luz negra na área suspeita e os parasitas e ovos aparecem com uma coloração amarelo esverdeado fluorescente
Existem várias estratégias de tratamento:
Existem várias receitas caseiras oferecidas na internet ou passadas de pessoa a pessoa (o famoso “boca a boca”) que podem ser totalmente ineficazes ou até causar sérios danos à saúde.
Muitos desses produtos não convencionais são passados com o objetivo de sufocar o parasita. Só que este animal é extremamente difícil de ser sufocado.
Veja alguns exemplos do que NÃO USAR:
Existem algumas medidas capazes de impedir a proliferação dos agentes causadores de pediculose, principalmente causada pelo tipo Pediculus humanus capitis, sendo elas:
Para saber mais sobre o piolho, seus meios de tratamento e prevenção, busque ajuda de um médico infectologista de sua confiança.