
Quais São os Riscos de Confiar só na PrEP?
Publicado: 14/11/2023
Publicado: 14/11/2023
Riscos de Confiar só na PrEP. Muito conhecida como uma estratégia preventiva contra o vírus da imunodeficiência humana, a Profilaxia Pré- Exposição ao HIV – PrEP tem sido cada vez mais utilizada por quem tem risco significativo de contrair o vírus. No entanto, muitas delas acreditam que recorrer a apenas esse método é a coisa mais eficaz a se fazer.
Continue a leitura deste artigo e conheça melhor sobre quais são os riscos de confiar só na PrEP.
A profilaxia pré-exposição ou apenas PrEP é uma estratégia de prevenção contra o HIV voltada para pessoas que estão em risco significativo de contrair o vírus. Esse esquema envolve a utilização de medicamentos antirretrovirais por pessoas que não possuem o vírus do HIV circulando no organismo.
No Brasil, existem duas formas de PrEP:
Por ser um esquema recomendado para pessoas que se encontram com risco aumentado de contaminação do vírus da imunodeficiência humana, muitos acreditam que podem confiar apenas na PrEP. No entanto, podemos dizer que existem certos riscos em não tomar outros tipos de precaução em situações de exposição.
O maior risco de utilizar apenas a PrEP durante o ato sexual é a possibilidade de contaminação por outras infecções sexualmente transmissíveis, que não o HIV. Nomes como HTLV, Hepatite B, Hepatite C, sífilis, gonorreia, herpes simples e clamídia podem soar familiares, quando não tratadas adequadamente, essas condições podem trazer diversos problemas de saúde e até mesmo complicações graves.
Além disso, a PrEP só deve ser iniciada após a prescrição médica, uma vez que, quando utilizada sem as devidas orientações, ou seja, incorretamente, existem chances do paciente desenvolver cepas do vírus resistentes aos medicamentos usados na PrEP. Isso pode comprometer a eficácia dos medicamentos antirretrovirais no futuro e limitar as opções de tratamento para o HIV.
Muitas pessoas acreditam que a PrEP funciona da mesma forma contra qualquer tipo de exposição ao vírus do HIV. No entanto, esse esquema possui sua maior eficácia comprovada principalmente contra as exposições sexuais ao vírus. Outras formas de exposição, como compartilhamento de agulhas em caso de uso de drogas injetáveis não possuem a mesma eficácia.
Por este motivo, é necessário manter um acompanhamento médico regular, e garantir outras estratégias que minimizem os riscos de infecção, sem que haja um uso errôneo e desnecessário dos medicamentos antirretrovirais.
A maneira mais eficaz de utilizar e esquema PrEP é em conjunto com as práticas de sexo seguro, ou seja, com a utilização de preservativos, além da testagem regular para o HIV e outras ISTs.
Com a ajuda de um médico infectologista de sua confiança, você será capaz de minimizar os riscos ao se expor ao vírus da imunodeficiência humana. Não deixe de marcar sua consulta de aconselhamento e realizar os testes para a detecção precoce da condição. Apesar de ainda não ter cura, o diagnóstico assertivo é fundamental para o paciente com HIV ter uma maior longevidade e qualidade de vida.
Para saber mais sobre como é realizado o diagnóstico do HIV, bem como sua importância, clique aqui.