Cartaz HIV Positivo : depoimento Ozzy Cerqueira

Publicado: 21/03/2016


O preconceito ainda é uma grande razão de sofrimento para os pacientes vivendo com HIV.

A desinformação é a principal arma contra o preconceito

Um cartaz entre tantos outros chama atenção de quem passa pelo Largo da Batata, em São Paulo.

Ele é da cor branca, com os dizeres em vermelho, o cartaz anuncia:

“Eu sou um cartaz HIV positivo”

e, ao lado, uma pequena gota de sangue.

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Trata-se de uma campanha da Organização Não-Governamental Grupo de Incentivo à Vida, que luta contra a discriminação com portadores de HIV.

No final de abril, a ONG publicou nas redes sociais o vídeo com a reação das pessoas ao cartaz.

O cartaz diz em letras menores:

“Sou exatamente como qualquer outro cartaz, com um detalhe: eu sou HIV positivo.

É isso mesmo que você leu. Sou portador do vírus.

Nesse momento você pode estar dando um passo pra trás e se perguntando se eu ofereço perigo”.

Mas, na verdade, não há risco de contágio, explica o médico Artur Kalichman na gravação.

O vírus não resiste ao entrar em contato com ar.

O “medo” de chegar perto do cartaz seria o mesmo medo que algumas pessoas têm de soropositivos.

O objetivo da campanha, segundo o diretor da organização, Cláudio Pereira, é mostrar que portadores do vírus não são um “bicho-papão”, e tentar trabalhar a discriminação — que, na sua opinião, ainda é recorrente.

Pereira destaca que a tecnologia do tratamento avançou muito nos últimos anos, e que a possibilidade de contágio é “quase zero”, desde que haja tratamento adequado.

A filmagem mostra também a produção da campanha, em que nove voluntários doaram sangue HIV positivo para a produção de 300 cartazes.

Veja o depoimento de Ozzy Cerqueira:

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