Combate à Sífilis Gestacional – Saiba Mais
Publicado: 20/10/2020
Publicado: 20/10/2020
Combate à Sífilis Gestacional. A sífilis é um tipo de infecção bacteriana transmitida por meio de relações sexuais desprotegidas. Essa condição pode se manifestar em três estágios, com períodos assintomáticos entre elas.
A doença, que pode atingir qualquer pessoa sexualmente ativa, deve ser motivo de preocupação principalmente para mulheres grávidas, uma vez que a infecção pode afetar o bebê, causando má formação e até a perda do feto.
Por este motivo, gestantes já realizam testes diagnósticos específicos já nos primeiros exames da gestação. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre o combate a sífilis gestacional.
Toda mulher deve ser testada para a sífilis gestacional durante o pré natal, independente de ter sintomas ou não.
Caso o seu teste seja positivo, deve-se tratar o quanto antes para evitar passar a doença para o bebê.
É fundamental que o esposo faça o teste e também o tratamento, caso o resultado seja positivo, mesmo sem ter sintomas. Caso contrário, a sua esposa pode ser reinfectada.
Toda mulher que sofreu aborto espontâneo após as 20 semanas da gestação deve também ser testada para a sífilis.
Toda mãe e seu bebê devem ter pelo menos 1 exame negativo para sífilis antes da alta hospitalar.
A Penicilina G é o único antibiótico comprovadamente capaz de prevenir a transmissão ao bebê. O número de doses dependerá da fase da doença em que a mãe se encontra.
Caso a gestante atrase alguma dose, deverá fazer todo o tratamento novamente.
Gestantes que são alérgicas à Penicilina devem ser dessensibilizadas e tratadas com penicilina.
Uma vez tratada, a gestante deve seguir realizando teste mensal da sífilis para controle e cura.
Mulheres com diagnóstico de sífilis na segunda metade da gestação, mesmo que tratadas adequadamente, ainda possuem maior risco de parto prematuro e devem ser acompanhadas de perto pelo obstetra.
Quando a sífilis é diagnosticada na segunda metade da gestação, o feto deve ser avaliado para descartar a doença.
Alterações ao ultrassom que sugerem que o bebê foi infectado:
É importante, contudo, que a busca pelo acometimento fetal não atrase o tratamento da gestante em hipótese alguma.
É fundamental testar estas mulheres também para outras infecções de transmissão sexual, principalmente o HIV, para que possam ser tomadas as condutas pertinentes para a proteção, tanto da gestante quanto do feto.
Artigo Publicado em: 23 de out de 2016 e Atualizado em: 20 de outubro de 2020
Boa tarde..fiz exames deu positivo a sifilis 1/2..estou tomando ja a benzetacil em 3 vezes..a cada 7 dias..estou com 8 meses de gestaçao..pode ocorrer alguma coisa no bb?nao tenho sintomas nenhum
a não ser que haja exame prévio na gestação com resultado negativo para sífilis, estas titulações podem ser apenas de contato de cicatriz sorológica. O tratamento já é para evitar a transmissão ao bebê, mas em caso de infecção ativa durante a gestação, há chance de transmissão ao bebê.
Oi Dr no início da gravidez meu vdrl deu negativo. Agora com 29 semanas reagente 1/32. O que houve? Estou sem entender. Quais os riscos
se o teste treponêmico dor positivo é um diagnóstico de sífilis gestacional e o tratamento urgente está indicado para tentar evitar a transmissão ao feto