Complicações do Novo Coronavírus

Complicações do Novo Coronavírus

Publicado: 01/03/2020


Complicações do Novo Coronavírus: Diabetes Aumenta Risco de Complicações do Novo Coronavírus em até 03 (três) vezes

Complicações do Novo Coronavírus

Diabetes aumenta risco de complicações do Novo Coronavírus em até 03 (três) vezes

  • Complicações Respiratórias
    • Pneumonia
    • Síndrome Respiratória Aguda Grave
  • Complicações cardíacas
    • (como em qualquer doença aguda, devido a uma maior demanda cardio metabólica):
      • Arritmias cardíacas (16,7% em reporte de casos na China)
      • Lesão cardíaca aguda (7,2% em reporte de casos na China)
      • Insuficiência cardíaca aguda (relato de caso)
      • Infarto agudo do miocárdio (10%)
      • Miocardite (7,2%)
      • Choque cardiogênico (1-2%)
      • Parada cardíaca (relato de caso)
  • Infecção secundária
  • Sepse
  • Insuficiência renal
  • Falência de múltiplos sistemas
  • Rabdomiólise
    • Grave Lesão Muscular
  • Morte

Taxa de Mortalidade

A OMS estima que a taxa de mortalidade do novo coronavírus na população em geral seja de 3,4%.

Para se ter uma ideia, a taxa de mortalidade é do vírus Influenza é por volta de 0,3.

Não há registros de morte em crianças menores de 9 anos.

Até 49 anos, a taxa de mortalidade é de menos que 1%. Esta taxa vai aumentando a cada 10 anos de vida até chegar em mais de 14% de mortalidade em pessoas maiores de 80 anos.

Já a taxa de letalidade entre os pacientes com necessidade de internação hospitalar varia entre 11 e 15%

Vale lembrar que a medida que conhecermos melhor o novo coronavírus e formos capazes de diagnosticas maior numero de pessoas esta taxa com certeza irá reduzir, pois muitas pessoas infectadas pelo vírus são inclusive assintomáticas.

Diagnóstico do Novo Coronavírus

O que é Considerado Contato

  • Uma pessoa que teve contato físico direto com pessoa com DIAGNÓSTICO CONFIRMADO
    • (por exemplo, apertando as mãos);
  • Uma pessoa que tenha contato direto desprotegido com secreções infecciosas
    • (por exemplo: sendo tossida, tocando tecidos de papel usados com a mão nua);
  • Uma pessoa que teve contato frente a frente
    • por mais de 15 minutos ou;
    • a uma distância inferior a 2 metros;
  • Uma pessoa que esteve em um ambiente fechado com caso confirmado (por exemplo, sala de aula, sala de reunião, sala de espera do hospital etc.)
    • por 15 minutos ou mais e
    • uma distância inferior a 2 metros;
  • Um profissional de saúde ou outra pessoa que cuida diretamente de um caso COVID-19
  • Trabalhadores de laboratório que manipulam amostras de casos CONFIRMADOS
    • SEM equipamento de proteção individual recomendado (EPI) ou
    • com uma possível VIOLAÇÃO do EPI;
  • Um passageiro de uma aeronave com caso CONFIRMADO de COVID-19,
    • Pessoas sentadas no raio de dois assentos (em qualquer direção);
    • Seus acompanhantes ou cuidadores
    • Os tripulantes que trabalharam na seção da aeronave em que o passageiro estava sentado.
  • Contatos domiciliares de pessoa com diagnóstico CONFIRMADO
    • Pessoas residentes da mesma casa,
    • Colegas de dormitório, creche, alojamento, etc

Higienização contra o Coronavírus – Cuidados com Alimentos e Objetos Pessoais

Testes Diagnósticos Confirmatórios

O sequenciamento genético do novo coronavírus foi publicado pela primeira vez pelas autoridades de saúde chinesas logo após a detecção inicial, facilitando a caracterização e o diagnóstico viral.

O CDC – Centro de Controle e Prevenção de Doenças – Analisou o material genético do primeiro paciente dos EUA que desenvolveu a infecção em 24 de janeiro de 2020 e concluiu que trata-se praticamente do mesmo vírus detectado na China.

Constatou-se que o COVID-19 é um beta-coronavírus do grupo 2b, que possui pelo menos 70% (setenta) de semelhança com o SARS-COV.

Os exames diagnósticos utilizados hoje são exames genéticos:

  • Reação em cadeia de Polimerase – PCR
    • Detecta o material genético do vírus existente na amostra
  • Metagenômica
    • Detecção de todo o material genético presente na amostra utilizando-se de softwares e banco de dados

No Brasil, em geral, os exames de casos suspeitos são analisados por amostras de material respiratório (secreção da garganta ou nariz).

Estes exames são caros e tecnicamente difíceis de serem realizados em larga escala.

Atualmente, se os testes de laboratório confirmarem outro patógeno, o COVID-19 pode ser excluído

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