
Resistência de gonococo no Rio de Janeiro
Publicado: 22/09/2017
Publicado: 22/09/2017
Dos 357 milhões de novos casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) em pessoas entre 15-49 anos reportados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2012, 78 milhões foram casos de gonorreia.
A resistência do gonococo a antibióticos habitualmente usados para o seu tratamento empírico vem aumentando nos últimos anos.
O aumento da resistência é tão preocupante, que a OMS já orienta tratamento para a gonorreia com 2 medicações juntas: Ceftriaxone e Azitromicina.
O uso rotineiro da Ceftriaxone no Brasil em sí, já é um problema por ser um antibiótico disponível apenas pela via endovenosa.
Dados da Universidade Federal do Rio de Janeiro apontam para este mesmo problema entre as bactérias no Brasil.
O estudo foi feito junto ao Centers for Diseases Control and Prevention (CDC) e mostrou uma sensibilidade reduzida das cepas a alguns antibióticos.
Este estudo sequenciou geneticamente 116 amostras de Neisseria gonorrhoeae entre 2006 e 2015.
Foram encontrados:
Geralmente os quadros sugestivos de gonorreia são tratados sem a devida confirmação diagnóstica.
Fonte: