INFECÇÕES CRÔNICAS

Publicado: 04/11/2024


Publicado em: 4 de novembro de 2024


Algumas infecções têm tratamento tão difícil e prolongado que muitos pacientes (e até alguns médicos) pensam que não tem cura. Outras, após uma breve melhora, retornam os sintomas, às vezes, até mais graves. Isso leva a uma redução da qualidade de vida e à depressão dos pacientes, além de uma frustração para pacientes e médicos assistentes.

Na verdade, o que se necessita é de uma adequada avaliação das condições do doente (diabetes mal controlada, imunodeficiências, incontinência ou retenção urinaria, etc), identificação do agente etiológico causador da infecção e definição de medidas terapêuticas complementares (limpeza cirúrgica, câmera hiperbárica, suplementação alimentar, reabilitação física e funcional, etc). Infecções crônicas mal resolvidas que vemos com bastante frequência nos consultórios são as osteomielites (infecção do osso), sinusites e infecções urinárias de repetição. A participação do infectologista nestes casos é fundamental para um tratamento adequado.

Ele ajuda o médico assistente a estabelecer indicações de tratamentos cirúrgicos como a retirada de coleções ou de outros focos mantidos, retirada ou troca de próteses, formas de coletas mais adequadas de material para cultura e estabelecimento de agente etiológico, além de definir a dose e o tempo adequado para o tratamento da infecção. Outras vezes, ajuda na definição de indicação, condição, tempo e escolha do esquema de tratamentos profiláticos.